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Black Friday….ou Black Trance?

Todos os anos vejo o mesmo fenómeno:

pessoas a correr, a comprar, a acumular… quase num estado de transe coletivo.

E questiono-me:

O que é que realmente estamos a tentar preencher?

Quem está a decidir — nós, ou a estratégia do marketing?

Quantas compras são um verdadeiro “sim” interno… e quantas são apenas reação automática?

O que acontece no nosso corpo quando seguimos a urgência, o medo de perder, o impulso?

Será que o “desconto” vale a sensação que fica depois?

Em hipnoterapia, falamos muito sobre escolhas conscientes, autorregulação, pausas, intenção.
E talvez Black Friday seja exatamente o momento para isso:

-> Respirar.
-> Fazer um check-in com o corpo.
-> Questionarmo-nos: “Isto é mesmo para mim?”
-> E, se for não… deixar passar.

Porque o verdadeiro poder não está no preço, está na clareza com que escolhemos.

-Marlien van Leeuwen, student liaison da LCCH Portugal

Sessão de Relaxamento

A gravação é fornecida pela AHCP, a Associação da Hipnose Clínica de Portugal.

Este exercício simples de relaxamento pode ajudar a lidar com sentimentos e emoções, tranquilizando o corpo e a mente. Quanto mais escutar esta gravação, mais profundamente será capaz de relaxar, o que poderá contribuir igualmente para uma melhor qualidade de sono e para o aumento da capacidade imunitária do organismo. Com esta gravação, a ACHP pretende encorajá-lo/a a transformar o relaxamento consciente numa parte importante da sua rotina diária, potenciando desta forma os seus benefícios físicos e emocionais. Foque-se exclusivamente na gravação à medida que a escuta. Certifique-se que a escuta num momento só para si, sem interrupções. Antes de iniciar, desligue o telemóvel, e verifique se precisa ir à casa de banho ou se quer beber água. Recomenda-se vivamente o uso de auscultadores. Não ouça esta gravação enquanto conduz ou trabalha com máquinas.

Desmistificando a Hipnoterapia.

Uma Reflexão sobre Formação e Profissionalismo.

Recentemente, numa conversa de circunstância veio à tona um equívoco comum sobre a hipnoterapia. Esta pessoa com quem falava, explicou-me que uma psicóloga e Hipnoterapeuta sua conhecida teve de deixar de praticar hipnoterapia porque os pacientes começaram a apresentar comportamentos estranhos durante as sessões, como latir ou falar com vozes engraçadas. Essa pessoa estava realmente convencida de que esses comportamentos eram consequência direta da hipnoterapia. Como profissional comprometida com a hipnoterapia enquanto ferramenta terapêutica séria e eficaz, achei essa conversa ao mesmo tempo surpreendente e preocupante. Embora tenha mantido a calma, confesso que essa história em particular me incomodou. Não pelos comportamentos descritos, mas porque revelou uma enorme falta de entendimento sobre o que a hipnoterapia realmente é de como funciona. É importante esclarecer: a hipnoterapia não induz comportamentos estranhos ou performativos, não é uma forma de entretenimento, nem uma ferramenta para manipular ou controlar as pessoas. Quando praticada por profissionais devidamente formados, a hipnoterapia é um método poderoso e transformador, baseado em ciência, psicologia e empatia. É utilizada para ajudar indivíduos a lidar com uma ampla gama de questões, desde a gestão da ansiedade e superação de fobias até o crescimento pessoal e a lidar com questões emocional. Os comportamentos estranhos descritos nessa história não refletem a hipnoterapia em si, mas sim uma formação inadequada ou um entendimento equivocado da prática. Quando profissionais não recebem a devida formação ou não compreendem plenamente os princípios e a ética da hipnoterapia, podem, sem querer, criar situações que confundem ou até mesmo causam desconforto em seus clientes. Isso prejudica a reputação da hipnoterapia e desencoraja outros a explorarem o seu imenso potencial. A triste realidade é que essa profissional pode ter deixado de praticar a hipnoterapia não porque a técnica fosse falha, mas porque lhe faltavam as ferramentas e o conhecimento adequados para utilizá-la de forma eficaz. Isso destaca a importância de uma formação de qualidade e do desenvolvimento profissional contínuo para todos que trabalham nesta área.

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No campo da hipnose clínica, é comum que nos perguntem: “A meditação é a mesma coisa que a auto-hipnose?” A resposta curta é, não, não são exatamente a mesma coisa. Embora possam parecer semelhantes à primeira vista, estão relacionadas com o propósito subjacente de cada prática.

Na meditação, o foco principal é estar presente. Não há uma preocupação em resolver problemas ou atingir um objetivo concreto. A meditação é uma prática que convida à aceitação plena do momento e de si mesmo, tal como é. Na meditação, o indivíduo conecta-se com a sua essência, com o “eu” que não possui problemas ou inquietações. É um encontro consigo mesmo, mesmo que seja apenas por um instante fugaz. Nesse sentido, a meditação oferece uma oportunidade de experimentarmos uma pausa na turbulência da vida quotidiana, uma pausa para simplesmente existir.

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